Aproximam-se as águas do cais eas ondas batem nas rochas fortementeOs encantos de movimentos, o zigue-zague zague das águas translúcidas do mar, no embalo de uma proeminente alegria que envolve o Ser e a Natureza, numa propositivadança imaginaria.Ao afundar os pés na areia molhada sente os fragmentos do mar.Aí se cria a

Na negritude da noitea Lua chega devagarinho, se expõe timidamente,logo se torna gigante, a sua luminosidade clareia entre os prédios e percorre o asfalto da cidadeEspia, bisbilhota, enternece.Às vezes sorri da nossa felicidade.Tem quemaufere, indaga a sua responsabilidade pela felicidade alheia.Aguça os sentidos e a

Ao sentir a dor do amor o corpo estremesseVira um balancê entre as células eSegue o frissonFlui sentimentos eanuncia a fragilidade no amor.Por segundo falha oRaciocínioPor segundo se morre de amor

SaudadeA saudade bate à portaO coração se refugia nas palavras ternas e mira o bem-quererAfloram as lembranças no embalo da musicalidade de uma lira,E na magia dos sentimentosdá-se o encontro, eO coração refaza esperança perdida.

É no compassoFalta coragem de mudar o passoSe vemos esperança naquele traçoQue envolve o laçoDo nosso abraçoSe perto ou longeSe moldam afagosE dribla o tempo donosso espaçoir ao longeNa rodaa dança do compasso.

Sinto o sol brilharE o barco a velejarSobre as ondas do marAo encontro da areia da praiaNo compasso dos passos se risca o traço para o amorAs almas se reconhecemAs energias são sutis Despertam o outroAí se dá a alquimia do amor!

O acasosurpreende aorevelar o caminho do amor...Falta o sono...Entorpece a mente...Distrai os pensamentos do ardor da alma...No rebuliço da noiteaté o sono se põe a brincar...A insônia num conchavo festivo alia-seao velho amigo...