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SPANDA

Poesia na CidadeSPANDA

Vibra-dor que consome

Toda energia de vida-dor-mente

Adormecida comida vira

a mão melada

escorrida

parada no ponto

Alcança a dor do vibra

Na flor na fruta

Encaixa a boca que vibra-tudo

Prazer?

Demasiado-excessivo

Quem pode competir

Com essas artificialidades?

Sentir já não há naturalidade.

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