LIDERANÇA POSITIVA
Recentemente, recebi Regina Oliveira para um bate-papo sobre o poder da Felicidade no Trabalho. Em outro artigo já abordei a questão da falta de engajamento no trabalho hoje e como trabalhar a felicidade pode contribuir para uma equipe mais engajada. À medida que Regina contextualizava os principais problemas do mundo do trabalho, via como tem sido importante mantermos a força dos pilares de uma cultura inovadora humanizada na CCLi Consultoria Linguística. Não que não tenhamos muitos problemas para resolver no nosso dia-a-dia também, mas porque a natureza dos nossos problemas felizmente é outra.
Os principais desafios que a liderança enfrenta hoje de acordo com as pesquisas apresentadas são: baixa produtividade, desmotivação, baixo engajamento, pouca satisfação, falta de criatividade e de inovação e infelicidade no trabalho. E é inegável que todos esses desafios afetam diretamente os resultados das empresas. Liderar hoje é extremamente desafiador, pois, além de tudo, temos diferentes gerações juntas sendo lideradas. É cada vez mais comum termos até 4 gerações trabalhando juntas. E como sabemos, existem comportamentos e valores diretamente conectados com a forma com que cada geração foi criada e lidar com tudo isso no ambiente de trabalho se torna um desafio ainda maior para os líderes.
A Liderança Positiva é embasada nos princípios da Psicologia Positiva criada por Martin Sellingman, que estuda a felicidade e como as pessoas podem se tornar mais satisfeitas. Entendendo que há dois tipos de felicidade: a hedônica, que está voltada aos prazeres imediatos, gerando satisfação momentânea e a eudaimônica, que é alcançada por meio do sentimento de autorrealização e de propósito na vida.
Em uma cultura que tem o propósito como pilar estruturante, ganhamos muita força para trazer meios para que a autorrealização no trabalho possa ser alcançada ao vivemos nosso propósito no dia-a-dia do trabalho. E, com certeza, por isso é que muitos daqueles desafios citados acima não são tão presentes em nosso ambiente. Meu sentimento durante aquele bate-papo era de como realmente vale a pena liderar pelo propósito, pois, contribuímos para a saúde física e mental da nossa equipe de maneira direta, pelas consequências que são geradas a partir dessa liderança.
A felicidade é mais do que um estado de espírito. É um profundo sentimento de satisfação e de sentido gerado ao fazer um bom trabalho, ajudar um colega, receber o reconhecimento pelo seu trabalho e outras ações cotidianas semelhantes. Ao gerarmos felicidade no trabalho, retemos talentos, aumentamos o engajamento, o respeito e a confiança da equipe, além de construir relações mais saudáveis que contribuem para inovação e sustentabilidade dos resultados. Portanto, é uma pauta que deveria estar no rol de prioridades de todos os líderes para exercerem uma liderança positiva na vida da sua equipe, contribuindo para mais engajamento e resultados.