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ILUMINAÇÃO COMO LINGUAGEM

COLUNA | BEM MORARILUMINAÇÃO COMO LINGUAGEM

Luz e sombra aplicadas na arquitetura são elementos essenciais, que permitem transmitir informações, significados e emoções. Os padrões mensuráveis de iluminação natural – “lux” – e a quantidade de luz artificial indicada para cada ambiente e atividade são balizadores imprescindíveis para um bom projeto luminotécnico.

O forte contraste entre a luz e a sombra é fundamental para a criação de atmosferas intimistas ou o convite para caminhar em espaços públicos. As fachadas bem iluminadas, jardins com pontos de destaque demonstram o desejo da atenção para o externo e o convite para o interno. Atualmente, a tecnologia tem proporcionado muitos avanços tanto em efeitos cênicos como em sustentabilidade.

No entanto, a apropriação da luz como linguagem extrapola a função de cumprir requisitos formais e padrões. A iluminação de espaços pode transmitir emoções, revelar, delimitar e destacar espaços, bem como construir atmosferas. Numa análise semiótica, a combinação de luz e sombra elaboram cenários, criam ambientes aconchegante e até poéticos. Convidam as pessoas a experimentarem os espaços a partir de um olhar de pertencimento e emularem significado na arquitetura.

Abordar o projeto de iluminação a partir dessa perspectiva, considerando o impacto que pode alcançar, seja na decoração de um ambiente, na iluminação de um prédio histórico, de uma praça, de um monumento ou de um conjunto de edificações é de suma importância. O uso inteligente e o bom planejamento eleva o resultado final ao patamar de arte e ajuda a desenvolver soluções melhores, mais sustentáveis e eficientes, trazendo beleza e bem-estar.

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