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BUNKERS E O FIM DO MUNDO

COLUNA | BEM MORARBUNKERS E O FIM DO MUNDO

Há um novo sonho de consumo residencial entre os super ricos do planeta, que é possuir um bunker, pois estão preocupados com “o evento” que poderia ser iniciado por vários acontecimentos, tais como: colapso ambiental, instabilidade política, guerra nuclear, inundações, queimadas, migração em massa, falta de alimento e água, pandemias, bug tecnológico, revolução social, dentre outros.

Um roteiro similar ao do filme “O mundo depois de nós” que retrata um cenário apocalíptico e tenso com ênfase nas relações humanas em um cenário de luta extrema pela sobrevivência.

No livro “Survival of the Richest: Escape Fantasies of the Tech Bilionaires”, o autor, Douglas Rushkoff, relata que teve uma reunião secreta com alguns dos homens mais ricos do mundo sobre o futuro do planeta, e ficou muito claro que eles estão prontos para se abrigarem em bunkers subterrâneos de luxo altamente seguros, exclusivos e escondidos, caso, de fato, as projeções catastróficas se confirmem.

Há também a opção da adaptação das instalações convertidas da Guerra Fria e silos de mísseis em todo o mundo, complexos que são projetados para permitir aos residentes a sobrevivência por no mínimo um ano sem contato com o mundo exterior.

Nesses esconderijos, inúmeras comodidades como num resort, custarão milhões de dólares e serão acessíveis a uma minoria. Embora vendidos como ultra seguros, na verdade, os bunkers oferecem apenas proteção nominal, pois os perigos que os proprietários pretendem fugir serão perenes e em algum momento terão que sair.

Almejávamos cidades sustentáveis e inteligentes, casas em simbiose com a natureza, e, em contrapartida, as pessoas que detém informações (e condições financeiras) privilegiadas estão se preparando para o fim do mundo para se isolarem ou fugirem para Marte.

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