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ODONTOLOGIA PARA QUEM TEM MAIS DE 60 ANOS

ArtigoODONTOLOGIA PARA QUEM TEM MAIS DE 60 ANOS

Ter mais de 60 anos no Brasil hoje representa pertencer a um grupo de 37,7 milhões de pessoas, aproximadamente 18% da população.

Essa proporção reflete o envelhecimento gradual da população brasileira, fenômeno observado nas últimas décadas devido ao aumento da expectativa de vida e à diminuição das taxas de natalidade.

Em relação à saúde bucal dessa parcela da população brasileira, uma grande parte dos idosos no Brasil ainda sofrem com a perda de dentes. Estudos indicam que muitos brasileiros acima de 60 anos possuem poucos dentes naturais, impactando a mastigação, a nutrição, a estética e a qualidade de vida dessas pessoas. A perda dentária é frequentemente resultado da remoção de muitos dentes por cáries não tratadas e doenças periodontais acumuladas ao longo da vida.

Em nossa cidade, fomos ter especialistas em canal somente em 1968, quando dois endodontistas se uniram e, eram os únicos para atender exclusivamente tratamentos de canal.

Nas escolas públicas, no antigo Grupo Escolar, existiam dentistas para tratamentos convencionais, mas não tratavam canal. Muitos, mas muitos primeiros molares permanentes foram extraídos na própria escola.

Naquela época, os pais tinham o conceito de que “para nascer um dente permanente seria necessário cair um dente de leite”, não sabiam que esses dentes erupcionavam (nasciam) atrás dos últimos molares de leite e, assim, quando começava a doer eram removidos.

Em relação aos dentes de leite, era menos valorizado, às vezes uma simples cárie que doía com água gelada e, se os pais optassem em levar a criança ao dentista, esse era o pensamento: “como iria cair mesmo já aproveita e extraia”.

Os primeiros procedimentos de implantes osseointegrados começaram a ser realizados no Brasil por volta de 1984, marcando o início da adoção dessa tecnologia inovadora na odontologia brasileira. A técnica rapidamente ganhou popularidade devido ao seu sucesso em proporcionar uma solução duradoura e eficaz para a substituição de dentes perdidos.

Atualmente as pessoas com mais de 60 anos no Brasil estão assistidas por uma odontologia de alto nível técnico e operacional, que abrange desde diagnósticos precoces de câncer bucal até tratamentos previsíveis de reabilitação oral, seja sobre dentes, seja sobre implantes, possibilitando realizá-los até nas pessoas com pouco osso através de enxertos ósseos sintéticos ou mesmo com técnicas de ancoragem dos implantes sem enxertos.

Para manter resultados longevos na odontologia, há clinicas que orientam tratamentos como prevenção para manter a saúde, função e estética conquistados, como, também para evitar que novas necessidades de tratamentos curativos surjam por falta de higiene oral direcionada para a remoção da placa bacteriana todos os dias.

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