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MEU PAI, MEU HERÓI!

ArtigoMEU PAI, MEU HERÓI!
O amor de um pai é uma pequena amostra do amor de Deus

Quando eu era criança e corria pra cama dos meus pais por causa de um pesadelo ou quando ficava doente e com medo, tudo mudava e ficava mais leve quando meu pai me abraçava e dizia: “Filha, o papai está aqui!” Era nele que eu encontrava segurança para dizer aos meus problemas: “Escutaram? O meu pai está aqui e vai acabar com todos vocês!”

Na adolescência eu queria ser diferente, queria enfrentar meus problemas sozinha e do meu jeito. Divergia dele em tudo o que podia, mas lá, no fundo, cada vez que eu precisava resolver alguma coisa eu pensava: “O que ele faria mesmo?”

Cresci. Na juventude queria ser aprovada por ele, queria que ele tivesse orgulho de mim. Na verdade, ainda quero. Ele é meu maior exemplo de vida. Sou adulta, mas as coisas não mudaram muito. A proteção da infância perdura e quando os problemas de adulta me afligem, ele percebe e oferece o mesmo amparo. Como é boa essa sensação! Hoje ele diz “Me fale o que está acontecendo para eu ajudar!” As palavras são menos infantis, mas eu ainda ouço a velha frase: “Filha, o papai está aqui!” E novamente olho para os meus problemas e digo: “Bom, vocês já conhecem o meu pai!”

Tenho a teoria de que Deus quando planejou a família, pensou no homem-pai como um pouco de Si. Ele é amor, proteção, consolo, força, provisão mas também é disciplina, justiça, retidão. Deus atribuiu ao pai essas características também. Guardadas as devidas proporções e sem nenhuma irreverência, o amor de um pai é uma pequena amostra do amor de Deus. Muitas vezes senti no abraço do meu pai a sensação física do abraço de Deus.

Foi ele quem decorou o meu quarto de bebê com quadros que ele mesmo pintou. Passou noites em claro porque eu não dormia. Me ensinou a andar de bicicleta. Me ouvia ler silabando na fase da alfabetização. Foi meu professor particular de matemática e física todas as noites porque eu sempre fui uma negação e ele é engenheiro.

Quando entrei no coral jovem da igreja e a cada solo meu, era meu maior fã. Me orientou sobre os estudos, namoro, casamento, filhos e ainda hoje, eu com 48 anos e ele com 72, faz tanto por mim que eu não saberia contar. Bom marido, pai e avô.

Na Educação, como professora, palestrante e colunista, é meu grande incentivador, mas de todas as coisas que fez, a principal delas foi me ensinar a amar e a servir a Deus. Não só em palavras, mas em exemplos. Vejo meu pai vivendo a fé em sua vida e essa é a maior herança que ele poderia me deixar. Me deu raízes e asas.

Amigo leitor, o pai é fundamental para a vida e para o desenvolvimento de um filho. Nada e nem ninguém pode te substituir. Seja para o seu filho, o melhor pai do mundo.

Feliz Dia dos Pais a todos! Deus os abençoe!

A você, pai, Dilson de Souza Lima, todo o meu amor!

ERRATA: Por um erro de edição, a palavra “neurotípicos” foi usada incorretamente na linha fina do artigo “Autismo e volta às aulas”, publicado na edição do dia 28 de julho de 2024. A palavra correta é "neuroatípicos"

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