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O controle e o acompanhamento adequado são fundamentais para garantir uma melhor qualidade de vida aos paciente

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A asma é uma doença crônica que atinge crianças e adultos. Não tem cura e consiste em um processo inflamatório e estreitamento das vias aéreas inferiores – brônquios e bronquíolos, dificultando a passagem de ar. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 23% dos brasileiros convivem com a patologia.

De acordo com o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do hospital Santa Casa de Mauá, a asma tem origem genética, mas pode ser desencadeada por fatores ambientais e infecções virais respiratórias. “A falta de acompanhamento pode levar a internações hospitalares, trazer riscos à vida e, até, ser fatal. No entanto, quando controlada com o tratamento adequado é possível ter boa qualidade de vida, reduzir ou eliminar as crises de falta de ar”, explica o especialista.

Para manter a doença controlada e proporcionar alívio dos sintomas, o tratamento deve ser prescrito por um pneumologista e realizar visitas regulares ao consultório. A medicação poderá ser de ação curta ou prolongada – broncodilatadores ou corticosteroides, com a proposta de prevenir e reduzir as crises, além dos imunobiológicos, indicados para os quadros graves que não respondem ao tratamento convencional.

A prática de atividades físicas também é recomendada e a natação é uma das mais indicadas, pois fortalece a musculatura respiratória, auxilia na inspiração e na expiração. Já as atividades aeróbicas diminuem a inflamação do aparelho respiratório e favorecem o seu controle.

Uma boa alimentação também faz parte do controle da doença, além de medidas de higiene, tratamento das alergias, manter ambientes ventilados e iluminados com luz natural, usar umidificadores, lavar as roupas e cobertores guardados por muito tempo antes do uso, não fumar e se vacinar contra o vírus influenza.

“É importante que o asmático se mantenha longe dos gatilhos que podem desencadear uma crise, como os produtos de limpeza, perfumes, fumaça de cigarro, fungos e pólen. Os fatores emocionais, como estresse e ansiedade também podem ativar uma crise”, destaca o pneumologista Valter Eduardo Kusnir.

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