O DIA EM QUE MORRI
Poesia na CidadeO DIA EM QUE MORRI
Meu rio da vida encontrou o mar
Um horizonte tão grande e azul
Barcos e velas vagam na infinita paisagem
Ruas de águas claras, preferenciais, suave passagem
Becos não existem, apenas claridade
Vejo vultos de pessoas que vi outrora
Saudades de vidas passadas, belas, saudosas
Cheiros, perfumes, flores vaidosas
Uma doce mão toca em mim
De novo cheiro de flores, sabores, jasmim
Beijo na testa, lágrimas, viagem
Fechando o caixão uma luz me invade
Me leva pra longe...muito longe
Talvez uma nova e linda cidade