A leitura de cartas de tarô é uma prática antiga que remonta ao século 15, quando os primeiros baralhos começaram a surgir na Europa. Cada uma das 78 cartas, repletas de ilustrações e simbolismos, possui significado e interpretação únicos, auxiliando no autoconhecimento, na tomada de decisões e na compreensão do passado, do presente e das possíveis direções futuras.
Dividido em 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores, o baralho de tarô é considerado por muitos como uma forma de leitura da sorte, no entanto, seu objetivo não é apenas prever o futuro, mas fornecer orientação e percepção sobre o momento atual, oferecendo novas perspectivas e autorreflexão sobre diversos aspectos da vida, como amor, carreira e crescimento pessoal.
Segundo o neuropsicólogo e terapeuta integrativo Maicon Ribeiro, do Instituto Alma Atman, o termo “quântico” vai além de uma simples atualização da nomenclatura. Essa nova abordagem propõe uma integração mais profunda da física quântica e das energias sutis na própria ferramenta.
“O termo 'quântico' evoca algo além da nossa compreensão racional. Neste contexto, consideramos influências externas, como obsessores e energias negativas, que podem afetar diretamente nossas vidas. Ao unir esses conceitos, o 'Tarot Quântico' combina saberes premonitórios com uma função adicional de purificação energética, tornando-se uma ferramenta poderosa para aqueles que buscam equilíbrio e clareza”, afirma Maicon.
O tarólogo e orientador espiritual Yuri Gregório ressalta que o tarô é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e consciência, formado por um conjunto de símbolos que permitem entrar em contato com aspectos mais profundos da identidade pessoal, acessando o que na psicologia é conhecido como o inconsciente coletivo.
“Os símbolos e arquétipos do tarô vão além das noções de passado, presente e futuro, permitindo acessar informações profundas que residem no inconsciente. Por meio do tarô, podemos trazer essas informações à consciência e integrá-las à nossa vida pessoal, auxiliando na orientação de decisões, escolhas e na descoberta do nosso verdadeiro eu e das nossas fontes de inspiração na vida”, destaca Yuri.


