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ARTISTA MULTIFACETADA LEVA SUA MÚSICA DE RIO PRETO PARA O MUNDO

EntrevistaARTISTA MULTIFACETADA LEVA SUA MÚSICA DE RIO PRETO PARA O MUNDO
A cantora e compositora ripretense Nat Guareschi fala sobre momentos especiais, desafios e planos para a carreira

Nat Guareschi é de Rio Preto. Uma artista multifacetada que começou sua carreira musical aos 10 anos e logo se aventurou no teatro. Sua voz suave e bem humorada, aliada à habilidade no violão e em diversos outros instrumentos, encantam o público.

A artista é co-apresentadora do Podcast Amplifica ao lado de Rafael Bittencourt, produzido pelo grupo Flow. Recentemente, o quadro “Natividade” foi criado exclusivamente para ela, conquistou uma legião de fãs, demonstrando o sucesso e reconhecimento da sua participação no mundo da música.

Com sua energia contagiante, Nat participou de seis temporadas do programa de competição musical “Canta Comigo”, sendo três edições do “Canta Comigo Teen” e três edições do “Canta Comigo” para adultos.

Para ela, um dos momentos mais especiais de sua carreira foi o dia que recebeu um vídeo no qual uma música autoral estava tocando em um estádio em Dubai. “Jamais imaginei que minha música fosse voar para tão longe”.

A artista compartilhou sobre suas inspirações musicais e sua trajetória.

Confira a entrevista:

BE – Cantora, compositora, atriz e ex-jogadora de futebol, essa é Nat Guareschi. O que o esporte e a arte significam na sua vida?

Nat Guareschi – Eu nunca me profissionalizei no esporte. Tenho o futebol como meu melhor amigo, que me acolheu e me abraçou nos momentos que mais precisei. Foi o primeiro meio que entrei e me senti de fato pertencente a algum lugar. E a arte eu tenho como a minha essência, como minha missão, minha verdade. Nunca fiz transição de carreira de um para outro, pois não segui carreira no futebol, mas sempre mantive os dois, futebol e arte, vivos dentro de mim.

BE – Você já declarou que apesar de ter seguido a carreira artística, o futebol a ajudou muito no meio musical. Conte sobre essa relação?

Nat Guareschi – O esporte me ajudou muito na arte, em geral. O esporte dá um condicionamento e uma base boa para nós que trabalhamos com o corpo, com a voz, em cima do palco. A verdade é que eu me sinto criança toda vez que entro em um campo para jogar bola e toda vez que subo no palco para fazer show. Acredito que a nossa verdade tem muita força e isso sempre conecta pessoas. Então procuro me manter sempre perto da minha verdade. Além disso, o futebol me ensinou muito sobre o coletivo. A gente nunca caminha sozinho pela arte, tem sempre um time executando funções e unindo forças para fazer o jogo acontecer, assim como no futebol.

BE – Em sua carreira musical, pode compartilhar um momento memorável?

Nat Guareschi – O dia que me mandaram um vídeo da minha música autoral tocando em um estádio em Dubai. Jamais imaginei que minha música fosse voar para tão longe.

BE – Qual dos seus lançamentos considera o de maior relevância?

Nat Guareschi – Considero cada música lançada como um filho. É difícil dizer sobre relevância. Cada uma tem sua força e sua beleza. Mas se for para dizer em termos numéricos, a “GIN” foi a que alcançou uma maior expressão, ultrapassando os 4 milhões streams total nas plataformas.

BE – Quem são os cantores e compositores que você admira?

Nat Guareschi – Cássia Eller, Elis Regina, Rita Lee, Ivete Sangalo, Itamar Assumpção, são alguns por quem tenho muito respeito e admiração.

BE – O que você tem ouvido no seu playlist musical no seu dia a dia?

Nat Guareschi – Ouço de tudo, desde moda de viola a rock and roll, minhas playlists parecem uma salada de frutas.

BE – Quais os principais desafios para se destacar no cenário musical brasileiro?

Nat Guareschi – Acho que o maior desafio é sobreviver fazendo arte. Artista independente encontra muitos desafios pelo percurso. Em muitos momentos da vontade de desistir pela falta de validação e também pela falta de espaço nesse lugarzinho ao sol. Sempre digo no poder que a verdade tem e acredito que explorar nossas verdades é o maior remédio contra os desafios.

BE – Você está com algum projeto para atuar como atriz?

Nat Guareschi – Sinto muito falta de atuar. Não tenho nenhum projeto à vista para atuar, mas confesso que se pintar algum, eu mergulho de cabeça.

BE – Atualmente, você integra o elenco fixo do Podcast Amplifica desde o ano passado. Quais foram os desafios desse papel?

Nat Guareschi – O Amplifica foi um presente muito especial na minha vida. É difícil demais encontrar, no meio artístico, um lugar que a gente possa chamar de casa e uma equipe que te acolha como uma família, e com o Amplifica foi assim. A direção do programa, juntamente com o Rafa e toda equipe, me deram e me dão espaço para criar e ser quem eu sou e isso me permitiu ganhar novos espaços desde que começamos esse experimento lá em junho de 2022.

Foi um desafio gostoso de encarar. Continuo aprendendo o que de fato significa esse papel, mas estou amando descobrir a cada episódio o que significa ser uma host. É um lugar que carrega muita responsabilidade!

BE – No início deste ano, estreou um quadro próprio, o “Natividade”, na grade do programa. Como é feita essa produção? Ela traz a sua personalidade?

Nat Guareschi – “Natividade” surgiu da vontade de criar um espaço no qual eu pudesse explorar mais meu lado bem-humorado, que eu já explorava no Podcast Amplifica, mas de uma forma bem concentrada e com todas as vertentes que não cabiam dentro do formato do Podcast. A equipe do Amplifica é uma grande família como eu disse… trocamos muitas figurinhas, falamos muito sobre ideias, desejos, pirações… e como o Rafa já havia esboçado a vontade de ampliar a grade do Amplifica com mais conteúdos, em um desses papos com a Fernanda Rebello, surgiu a ideia de termos um quadro para eu fazer tudo que tinha vontade e que não cabia dentro do formato do Podcast. E assim nasceu o Natividade. Nome pensado e criado pela Fê aliás. Um nome que amo muito, pois tem “vida” no meio.

Tem sido desafiador e muito divertido. Tenho a sorte e o privilégio de ter uma equipe muito comprometida comigo, que me ajuda na criação e desenvolvimento do quadro. A Fernanda Rebello, Suzana Suguimori, Wesley Fernandez, Victor Guilherme, Jhol Bagueiro, Tainá Biá, Maíra Machado me auxiliam na criação e produção. O André Suete (Deco) me dirige maravilhosamente bem e dá o tom do programa ao lado da Tainá Biá que faz essa dupla com o Deco na direção. O Jhol dá aquele tapa na trilha com todo seu talento. E para finalizar o Bruno Souza (Brunão), mestre da edição, fecha a edição com chave de ouro.

BE – Como foi a experiência em ser jurada dos programas “O Canta Comigo” e “Canta Comigo Teen”, transmitidos pela Record?

Nat Guareschi – Participei de três edições do “Canta Comigo Teen” e três edições do “O Canta Comigo”, versão adulto. Foram seis temporadas no total.

Esse programa é um presente para quem tem coragem. Uma das coisas que mais me impressiona nesse formato é que a maior parte dos candidatos é composta por pessoas que não vivem só da música. As pessoas têm talentos absurdos, mas por falta de espaço e oportunidades acabam se dividindo entre vários empregos. E essas pessoas sobem naquele palco mostrando suas verdades em busca de um sonho.

São 100 jurados, com personalidades, cabeças, gostos e estilos diferentes. Sempre digo que o painel representa o mundo aqui fora. Tem pessoas que vão gostar da nossa arte e se conectar e outras pessoas que não vão gostar. É muito difícil a missão de julgar. Confesso que nunca me senti completamente apta para julgar ninguém. Eu mais aprendi ali do que julguei.

BE – Como gosta de curtir seus momentos de lazer?

Nat Guareschi – Com a minha família, meus gatos, jogando um futebolzinho ou juntando os amigos para jogar e cantar.

BE – Quais são as suas expectativas e planos para este ano?

Nat Guareschi – Expectativa de que seja um ano de muita arte, muitos lançamentos, shows e criações.

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