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Iodo

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O iodo é um mineral essencial imprescindível para o funcionamento da tireoide, da síntese de hormônio tireoidiano, do metabolismo, do crescimento e desenvolvimento do cérebro, dos ossos, do corpo, dos cinco sentidos e da mente. O ser humano precisa ingerir iodo por meio de alimentos ou suplementos para manter concentração normal, porque o nível baixo de iodo é um dos fatores de risco para o hipotireoidismo.

O iodo é utilizado pela tireoide para a síntese de hormônios tireoidianos, responsáveis pelo metabolismo do corpo. O iodo proveniente dos alimentos, somado ao aminoácido tirosina, selênio, sódio, zinco, magnésio são essenciais para a produção dos hormônios tireoidianos tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). O TSH - hormônio estimulante da tireoide, produzido na glândula hipófise, promove a captação de iodo pela tireoide e estimula a síntese e liberação de T4 e T3. Na presença de iodo, o T4 é sintetizado e transformado em T3, a forma mais ativa. O excesso de flúor, cloro e bromo no corpo podem provocar a deficiência de iodo.

A produção de hormônios tireoidianos é iniciado pela tireoglobulina, regulada pelo TSH, quando eles estão baixos. Quando os hormônios tireoidianos diminuem, aumenta o nível de TSH. Por isso que as pessoas com hipotireoidismo apresentam níveis elevados de TSH.

A maioria das funções hormonais tireoidianas, como as reações enzimáticas, o aumento da temperatura corporal, o crescimento, as necessidades calóricas diárias, os batimentos cardíacos e o metabolismo são realizados pela triiodotironina T3. A concentração de iodo na glândula tireoide é de 20 a 50 vezes maior do que no plasma. O iodo e os hormônios tireoidianos atuam como potentes antioxidantes no corpo, com importante papel na proteção das membranas celulares.

A disfunção da tireoide (hipotireoidismo), provocada pela deficiência do hormônio tireoidiano, pode causar sérios problemas à saúde, como: diminuição da taxa metabólica, resistência à insulina, diabetes, aumento do colesterol, dos triglicérides, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares. Os sintomas mais comuns do hipotireoidismo incluem: fadiga, ganho de peso, comprometimento da libido devido à baixa de testosterona, dificuldade de concentração, foco e atenção, perda de memória, depressão, retenção de água, intolerância ao frio, dor nas articulações, constipação, queda de cabelo, pele enrugada e seca.

O excesso de iodo pode desencadear o hipertireoidismo, devido à produção excessiva de hormônios tireoidianos. Os sintomas de hipertireoidismo são: perda de peso, tremor nas mãos, insônia, sudorese, diarreia, arritmia cardíaca, irritabilidade. A doença de Graves é a forma mais comum de hipertireoidismo. Ela é uma doença autoimune que se desenvolve devido à estimulação pelos autoanticorpos nos receptores da tireoide para a produção de TSH, resultando na produção excessiva de hormônios tireoidianos. Outros distúrbios autoimunes da tireoide incluem: tireoidite de Hashimoto, tireoidite pós-parto e artrite autoimune.

O iodo é fundamental durante a gravidez, no desenvolvimento do cérebro dos bebês, no parto, na prevenção e tratamento de alguns tipos de câncer (tireoide, mama), na hiperplasia da mama, na redução do bócio, na cicatrização de feridas e infecções de pele, na limpeza de frutas, verduras e legumes.

Os alimentos ricos em iodo são encontrados nos frutos-do-mar, algas marinhas, fígado, frango, laticínios, ovos, ameixa seca e sal iodado.

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