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COBRE

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Imunidade, energia, colágeno, cicatrização e até emagrecimento: conheça o poder do cobre no organismo

Sobre o autor

O cobre é um mineral considerado essencial e necessário para o desenvolvimento físico adequado de todos os organismos, incluindo plantas e bactérias. Ele representa o terceiro mineral mais abundante em humanos (50 a 120 mg no corpo). O cobre é armazenado no fígado (1/3 do corpo), coração, cérebro, rins e músculos.

O cobre participa do transporte de elétrons e de oxigênio, produção de energia, combate radicais livres, do fortalecimento da imunidade, produção de neurotransmissores. Ele contribui para a saúde do coração, possui propriedades antibacteriana, anti-inflamatória, anti artrite, anticâncer e antiepiléptica.

A deficiência de cobre compromete a imunidade, aumenta a pressão arterial, o colesterol, a homocisteína, intolerância à glicose e doenças cardiovasculares (ruptura aórtica, doença cardíaca isquêmica), síndrome metabólica, hipotireoidismo, disfunção renal, estresse oxidativo, anemia, neutropenia, aterosclerose, trombose, osteoporose, hipertrofia de próstata, infertilidade masculina, cabelos grisalhos precoce, fadiga, dificuldade de memorização. O cobre é fundamental para a neovascularização (crescimento de novos vasos sanguíneos) em casos de estenose de artérias devido à aterosclerose. O cobre é necessário para a síntese do colágeno e da elastina responsáveis por manter a elasticidade das artérias e também produz melanina, que dá cor e suporte na pele e a mantém vitalizada.

O cobre auxilia na queima de gordura, na redução do colesterol e triglicerídeos e no emagrecimento. A deficiência de cobre provoca atrofia do timo, reduzindo a produção de células imunes. O cobre e o ferro atuam como fatores estimulantes na produção de células sanguíneas e as deficiências destes minerais pode causar anemia. A deficiência de cobre diminui a absorção de ferro no intestino. As doenças renais podem levar a perda de cobre pela urina.

O cobre é importante na cicatrização de feridas, úlceras, cortes, contusões. No diabetes, a deficiência de cobre pode contribuir para o desenvolvimento da arteriopatia diabética. O acúmulo de íons de ferro no pâncreas, devido à deficiência de cobre, pode contribuir para desencadear o diabetes. Existe uma associação entre osteoporose, doença isquêmica do coração e dieta pobre em cobre.

A inflamação induz ao aumento de cobre, o que pode facilitar o aparecimento de artrite reumatoide e infecções. O excesso de cobre pode provocar cefaleia, tontura, dor abdominal, diarreia, doença hepática, doença de Wilson, náuseas e vômitos, indução ao aumento de radicais livres. O estresse oxidativo é um dos principais fatores para o aumento da inflamação. O cobre ao nível normal inibe o estresse oxidativo (radicais livres).

Os alimentos fonte de cobre são: fígado, coração e rim bovino, ostras, cacau, batatas, grãos integrais, pera, manga, abacate, cogumelo, shitake, castanha de caju, amêndoas, macadâmia, pistache, verduras verdes, sementes de girassol, tofu, feijão, lentilhas, grão-de-bico, salmão, figo, pimenta-preta.

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