A aurora me faz pensarE pelos caminhos de Rio PretoMe entrego a imaginaçãoComo quem canta uma antiga cançãoLeve em meu peito nostalgia e paixão.Quente intenso como um beijo apaixonadoÉ o sol do meio diaQue na minha Rio Preto irradiaArdente em suas vias.Pelos caminhos em Rio Preto

Oh! Senhor quanta saudadeDe quando ainda criançaDeitava no colo da minha mãeE isso ficou na lembrança Abraçava seu pescoçoDo lado do coraçãoQue batia muito forteQuando ela cantava aquela canção Era linda a melodiaQue minha mãe pra nós cantavaParecia que

Pra você que está lendo poemas pra passar o domingo:não era melhor ter comprado um hamsterpra assistir correr até a morte?a TV já não é suficiente pra aliviar a expectativadas frustrações agendadas pra semana?as pequenas empresas e os grandes negóciosnão emocionam mais você?a dor da humilhação alh

O encontroentre meus seiose tuas mãosjá se faz tardea lua apontae o desejo ardeque tuas mãosem mim,sem compaixão.Quero tuas mãosno encontro derradeiroentre minha pelee a tua insaciedademinha contida vontadeextravasar então,e antes que o mundo

No planalto ocidentalOnde corre sagrado rioHomenageando o marceneiroEssa bela cidade surgiuEla já foi “fim de linha”Também “boca do sertão”Desmatando e abrindo caminhoAcolheu a multidãoA lavoura deu impulsoO gado a expansãoComércio e indústria chegandoCrescimento é expl

A vida das coresAs cores da vidaAs cores das coisasHá muito se foram...Para escrever um poemaAgrupo versos e estrofesMas não posso agruparMeus Entes..ah..esses não posso!Os espaços não têm beijosOs espaços não têm abraçosOs espaços não têm risosOs espaços não têm passos

É bem possível que, ao ter entrado aqui, fugindo do Minotauro,eu soubesse que meu olhar estivesse voltado para fora,deparando-me com paredes insólitas, das quais nunca consegui me desvencilhar.Quem sabe, eu estaria buscando janelas invisíveis, cujos olhos,frios, vazios, sabiam ser, em seu silêncio, a saída para a minh

Ah! Nossas Vidas!Nossas vidas: são cheias de sonhos, ilusões e fantasias.Ah! Nossas Vidas!Nossas vidas: são cheias de ideias, opiniões e convicções.Ah! Nossas Vidas!Nossas vidas: são cheias de reflexões.Ah! Nossas Vidas!Nossas vidas: são cheias de casos, causos e casuísmos.Ah! Nossas Vidas!

E se você não existisse?Eu não sentiria o vento acariciar minha face e meus cabelosNão teria os abraços quentes e aconchegantes, e os lábios, para sentir os beijos com aroma do seu coração!O sentido da vida, seria outra, não existiria esperançaPara que eu existiria?Perdida e sem lembranças!Andaria em vão

O sol ardente lá do sertãoQueima a pele sem perdão;O caipira lida o dia todo na roçaE à noite descansa na velha palhoça.Sempre montado em seu alazão,Cumpre com destreza a obrigação;Sua bravura e extrema féMantém-no diariamente de pé.Segue firme na luta,Incansavelmente na labuta

Do equilátero,o ternoem quaternário.No preâmbulo,os três pontos marcam o princípio.No compasso do tempo à partitura:'Não terminou até que acabe.'... esquadrinhe, Ó viajante!Guia-me!,e a jornada dos três degraus,trilharei.Para que, do Templo,na tríplice viagem,

Se bate a vontade, eu ajo no instante, que agilidade!Você não se espante se eu voltaratrás, pra mim tanto faz mentira ou verdade(A minha lealdade é ziguezagueante!) Se gosto, eu insisto, eu me entusiasmo em louca paixão(Idealizo em puro orgasmo)Depois que conquisto, aliso mais não, passou o t

Absorto! Pés na água, eu no ar...As tuas palavras e o meu escudoLutando, hoje, para não fraquejarCoração este antes nunca desnudo Fiel à cartilha protocolarFlagro-me flertando-te... amiúdoMinha imagem – Talvez – a te instigarRealidade e Expectativa... teúdo Girando a

Vou colocar aqui no papelExatamente como a senhora faziaEscrevia o que pensavaEscrevia o que sentiaEu te honro e te vejoEu te amo e te ensejoFoi a mãe certa pra mimDe ontem até o fimHoje faz dois anos da sua partidaTão rápida e tão repentinaMuitas coisas aconteceramMuit

Minha alma observa o céu de meu outono,obnubilada por lembranças.Passeia no ar à procura do colo materno,do assobio paterno em valsas de Strauss,de histórias ouvidas à hora de dormir,das vozes das irmãs,heroínas de vidas ainda rascunhadas.São muitas as tristezas escondidas.São tantas as dor