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Caminho em Rio Preto

Poesia na CidadePOESIA DA CIDADECaminho em Rio Preto

Sobre o autor

A aurora me faz pensar

E pelos caminhos de Rio Preto

Me entrego a imaginação

Como quem canta uma antiga canção

Leve em meu peito nostalgia e paixão.

Quente intenso como um beijo apaixonado

É o sol do meio dia

Que na minha Rio Preto irradia

Ardente em suas vias.

Pelos caminhos em Rio Preto

Vou contemplando seus traços

Obras dos filhos teus.

Maria que é benta e nas manhãs mais atentas

Rumo ao centro me dirijo e também encontro Jordão

Enquanto Philadelphio aprecio cheio de paixão.

Em cada jardim vejo flores

E mesmo que não as vejo

Percebo seus rastros seus odores

E seus amores nos bancos dos seus jardins,

Rui Barbosa e José Marcondes assim testemunharam.

Pensei que Andaló e Munia eram parentes,

Mas Munia era apenas uma continuação pungente

De um belo caminho de Canela.

Assim como Juscelino é de Bassitt,

Que do Borá ainda persiste.

De Nossa Senhora nasceu a paz,

Nasceu também Bernardino e Faria

E por fim nasceu Anísio

No mais longo de seus caminhos

E no meio do caminho tantas praças a Enfeitar só para os teus amores agradar.

Tem gente que sente saudade dos estudantes

E sobe a avenida para rezar…

Caminho triste, que a saudade quase não resiste e só persiste

Na avenida de saudades no coração de quem ainda existe.

Teve gente que aqui nasceu,

Aqui ficou até o fim.

Tem gente que pra cá veio

E aqui disse até o seu sim.

E tem quem fica até o último momento

Numa alegre história de alento.

Tem gente que vai embora

E tem quem fica e chora.

Mas tem gente que volta

Pelas portas sempre abertas

De seus belos caminhos de idas e vindas eternas.

À imaginação, em Rio Preto me entrego…

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