O zinco é um mineral essencial para todas as formas de vida. O ser humano contém de 2 a 3 g de zinco no corpo. Estima-se que haja deficiência de 25 a 40% de zinco na população mundial. A maior parte do zinco é localizado nos músculos e ossos e o restante nos olhos, na pele, no pâncreas, nos rins, na próstata, no fígado e sangue. As atividades sinalizadoras celulares do zinco foram identificadas nas glândulas salivares, nos receptores olfatórios, na próstata, no sistema imunológico e nos intestinos onde é absorvido. A absorção de zinco é prejudicada pela baixa acidez estomacal, o uso de supressores de ácido (omeprazol e similares) e pelo envelhecimento.
Ao atuar como catalisador para mais de 300 reações enzimáticas, o zinco ajuda na síntese de DNA e de hormônios, no crescimento e no desenvolvimento do organismo, nos sistemas imunológico (controle de processos inflamatórios e infecciosos - protege contra gripes, resfriados, conjuntivite e outras infecções), nervoso e reprodutivo, na saúde dos olhos e pele e cicatrização de feridas.
No cérebro, ele é fundamental para o crescimento dos neurônios, formação das sinapses, neurotransmissão, cognição e prevenção de doenças do cérebro.
As necessidades de zinco são maiores durante os exercícios para ajudar no trabalho muscular, na reparação e recuperação dos músculos.
O zinco contribui para a formação e função das membranas celulares. No esqueleto, o zinco participa da atividade osteoblástica e inibe a maturação dos osteoclastos, estimula a síntese proteica, e no processo cicatricial participa da formação do colágeno.
O zinco ajuda na regulação da sinalização celular, na produção de testosterona, insulina, corticoides, dos neurotransmissores dopamina, serotonina e melatonina, influencia a liberação de hormônios sexuais e tireoidianos. O zinco contribui no metabolismo da glicose, produção de insulina, na melhora da resistência à insulina.
O zinco facilita a ligação dos fatores de transcrição do ácido desoxirribonucleico, atua na apoptose celular, e é essencial para a maturação sexual, para a libido e para a fertilidade, regula o apetite, o paladar, a visão, o olfato e o desenvolvimento da pele, cabelos e das unhas.
Os sintomas e sinais associados de deficiência de zinco são: retardo do crescimento, atraso da maturação sexual, comprometimento do sistema imunológico - infecções frequentes e severas, insônia, alteração de comportamento, doenças psiquiátricas, depressão, perda de apetite, olfato e paladar, intolerância à glicose, cegueira noturna e deficiência visual, síndrome de má absorção intestinal, diarreia, hipertrofia prostática, impotência, esterilidade, quedas de cabelo, doenças reumáticas, osteoporose, atraso nas cicatrizes, acne, dermatite, eczema, manchas brancas nas unhas, perda de cognição, aprendizagem prejudicada, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e depressão. A deficiência está relacionada com doenças autoimunes (artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla, diabetes 1, tireoidite) e durante a gravidez apresenta risco de parto prematuro e aborto.
Uma dieta rica em proteína facilita a absorção de zinco para ser distribuído pela albumina a todos os tecidos do corpo.
As principais fontes de zinco são: os frutos-do-mar, carne, ovos, nozes, cogumelos, couve, aspargo, amêndoas, sementes de abóbora e de girassol, groselha negra, feijões, lentilhas, quinoa, aveia, gérmen de trigo e legumes.
