Para preservarmos a nossa saúde, precisamos mudar o que nos incomoda! Muitas vezes, as doenças são sinalizações do inconsciente para nos lembrar de que as nossas emoções precisam ser tratadas.
Em alguns casos, as medicações fazem desaparecer os sintomas, mas é preciso que identifiquemos o que está nos causando o desequilíbrio emocional e, consequentemente, as doenças. É preciso que busquemos o autoconhecimento e mudemos as nossas crenças disfuncionais.
Precisamos identificar o que nos incomoda, provocando as nossas dores emocionais: Autocobrança excessiva? Culpa? Preocupações em demasia? Responsabilidades exageradas? Falando “sim” mesmo querendo dizer “não”? Carregando pesos que não são nossos? Sem tempo para relaxarmos? Não gostando do que fazemos? Mantendo relacionamentos tóxicos?
Sabemos que muitos problemas de saúde estão associados a causas emocionais. O nosso corpo nos envia sinais. Precisamos prestar atenção aos nossos sentimentos, às nossas emoções!
É fundamental aprendermos a dizer “sim” para nós mesmos (as), priorizarmos o que nos faz bem, fortalecermos a nossa autoestima através do autocuidado. Estando bem conosco mesmos(as), estaremos bem com as pessoas com as quais convivemos, podendo até as ajudar, quando necessário.
Avaliarmos o que pode ser melhorado em nossa vida, conhecermos os nossos próprios limites, estabelecermos prioridades na realização das tarefas, valorizarmos os momentos de lazer, termos nossa rede de apoio (família, amigos, profissionais), praticarmos atividades físicas, praticarmos meditação - entre outras coisas – tudo isso pode ser um caminho que nos leva a termos boa saúde mental e evitarmos doenças psicossomáticas.
Importante saber que os nossos comportamentos são regidos pelas crenças (a nosso respeito, a respeito dos outros e a respeito do futuro) que adquirimos ao longo de nossa vida, principalmente na primeira infância (através da convivência com nossos pais, professores, parentes, vizinhos, etc). Podem ser visões equivocadas da realidade, porém, as enxergamos como verdades absolutas.
Se essas crenças forem limitantes, disfuncionais e não conseguirmos ressignificá-las, elas se perpetuarão ao longo de nossa vida por meio de pensamentos, sentimentos e atitudes que podem ter um grau severo de distorção, e vão abrir caminho para o desequilíbrio emocional.
Não podemos culpar nossos pais, parentes, educadores, etc. Somos nós mesmos(as) que as geramos e cabe a nós mesmos(as) mudarmos o nosso pensamento, a nossa maneira de interpretar os fatos, para não sofrermos as consequências dessas crenças limitantes. Saber que essas crenças são ideias e não, necessariamente, verdades, e, portanto, podem ser testadas. Realizar o trabalho de transformá-las em crenças mais realistas e adaptativas, para uma vida mais equilibrada e feliz!