Oferro é um metal oligomineral essencial para o corpo humano. A maior parte do ferro é encontroada principalmente nos glóbulos vermelhos (hemoglobina), na medula óssea, no fígado, no baço e nos músculos. Ele é fundamental para a sobrevivência, proliferação, respiração, o metabolismo celular e energético. O ferro é necessário para o transporte e armazenamento de oxigênio, para a síntese de colágeno, hemoglobina, mielina, DNA, óxido nítrico, sintetizar enzimas que catalisam a produção de óxido nítrico, neurotransmissores, mielina, hormônios tireoidianos, esteroides e testosterona. Ele também auxilia no transporte de elétrons nas mitocôndrias, fortalece o sistema imunológico, melhora o sono, a memória, o desempenho muscular, a fadiga e mantém a saúde da pele e do cabelo.
O ferro é um cofator para proteínas de reparação e replicação do DNA e ajuda a converter o hormônio tireoidiano T4 inativo em T3 ativo.
A vitamina C e o cobre contribuem para aumentar a absorção de ferro pelo intestino. O principal armazenamento da maior parte do ferro ocorre no fígado, ligado à ferritina. Portanto, a ferritina sérica é um marcador das reservas totais de ferro no corpo. Uma ferritina sérica abaixo de 30 ng/ml sugere deficiência de ferro.
A carência de ferro é a mais comum das deficiências nutricionais em todo o mundo, afetando aproximadamente 1/4 da população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 47,4% das crianças entre 5 e 14 anos e 41,8% das mulheres grávidas apresentam anemia. Sem ferro suficiente há redução na formação de glóbulos vermelhos, que responsáveis pela formação da hemoglobina (transporte de oxigênio). As mulheres são mais suscetíveis à anemia e deficiência de ferro em decorrência da menstruação. Como resultado da deficiência de ferro, pode ocorrer anemia e os sintomas de fadiga crônica, letargia, falta de ar, fraqueza, pele pálida, tontura, dor de cabeça, mãos e pés frios, unhas quebradiças. A anemia é caracterizada pela diminuição de hemoglobina abaixo do nível normal (12,1 a 15,1 g/dL na mulher e de 13,8 a 17,2 g/dL no homem).
A deficiência de ferro está associada a ansiedade, depressão, problemas sociais e comportamentais, dificuldade de aprendizado, declínio cognitivo, insuficiência cardíaca.
O excesso de ferro pode causar lesão celular e danos aos tecidos, promove aumento da produção de radicais livres, estresse oxidativo, da gordura visceral, gordura no fígado, de aterosclerose, de trombose e de doenças cardiovasculares, diabetes, anemia hipocrômica (concentração baixa de hemoglobina), distúrbios neurológicos, retinopatia, artrite, envelhecimento precoce, câncer de cólon.
O excesso de ferro pode provocar náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação, diarreia, úlcera de estômago, redução da absorção de zinco, convulsões.
As substâncias que interferem na absorção de ferro, são: leite e laticínios, café, chás, vinho, antiácidos, medicamentos para tireoide, Parkinson e epilepsia, penicilina, ciprofloxacina.
Os alimentos ricos em ferro são carnes, aves, ovos, peixes, frutos-do-mar, couve, brócolis, espinafre, rúcula, feijão, lentilha, ervilha, grãos integrais, quinoa, aveia, nozes, castanha de caju, passas, ameixas, damasco, coco, morango, maracujá, tofu, espirulina, cacau, sementes de girassol e abóbora.
