Existem viagens que cabem num clique. E existem outras que pedem alma. Solicitam escuta. Planejamento. E um olhar que enxerga além do óbvio.
Dizer que um agente de viagens está ali para dar suporte é limitar um trabalho que começa muito antes do embarque. Que exige pesquisa, leitura de contexto, análise de clima, horários, deslocamentos, fusos e desejos - e termina muito depois, quando a lembrança ainda vive no peito de quem voltou.
Durante muito tempo, até nós, profissionais, acreditamos que nosso papel era só apagar incêndios. Resolver o que deu errado. Mas, com o tempo, a gente entende que o verdadeiro trabalho é fazer com que nada precise ser resolvido. Que tudo flua. E que você viva — com tranquilidade e leveza.
Ser agente é ser estrategista. É entender que aquele hotel boutique maravilhoso talvez não tenha elevador. Que o restaurante romântico só atende com reserva feita dias antes. Que a travessia entre duas ilhas precisa considerar o vento, o horário da maré, o pier certo e o motorista já posicionado.
Enquanto você experimenta um prato típico, alguém da nossa equipe está em contato com o próximo hotel, garantindo que o quarto já esteja pronto com o mimo prometido. Enquanto você contempla a vista, a gente resolve a troca do passeio que caiu por conta do tempo. Sem alarde. Sem ruído. Só cuidado.
E quando você decide ir sozinha, percebe que virou sua própria agência. E que, no fim do dia, está exausta de decidir, pesquisar, comparar, confirmar, duvidar. E que, talvez, pudesse estar só vivendo.
Porque o verdadeiro luxo não está no número de estrelas do hotel. Está em ser cuidada. Está na calma de saber que tem alguém pensando em você. Que estudou o mapa. Que conhece os atalhos. Que antecipou os tropeços para você encontrar só poesia no caminho.
Claudia Estrella
Especialista em turismo de luxo e experiências personalizadas, é fundadora da agência Por Claudia Estrella. Com 26 anos de carreira, dedica-se a criar roteiros únicos que transformam viagens em memórias marcadas na alma. Seu lema: “Não basta apenas viajar, é preciso ser cidadão do mundo.”
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