Escherichia coli, ou E. coli para os íntimos. É a bactéria causadora de grande parte das famosas viroses e de infecções intestinais que podem se tornar graves, como aconteceu com a atleta belga Claire Michel, que contraiu a bactéria após nadar no rio Sena, durante os Jogos Olímpicos de Paris, e precisou ser hospitalizada.
“Naturalmente ela faz parte da nossa flora intestinal, mas tem algumas que produzem certas substâncias que as deixam mais agressivas, toxinas mesmo”, explica o infectologista Francisco Inaldo Júnior. “Tem algumas toxinas que vão ter o poder de causar diarreias, quadros de infecções muito agressivos e até prejudicar a função dos rins”, afirma.
Para determinar se a pessoa terá uma infecção ou não, depende de como está o organismo e a carga que foi recebida da bactéria, que está presente em água contaminada, esgoto e fezes. Existem vários tipos delas, com diferentes tipos de ação.
“Outros animais compartilham. É claro que tem diferenças da humana para a E. coli de animais, mas já teve casos em que ela foi transmitida da galinha para o ser humano e de outros bichos também”, pontua Inaldo.
Prevenção e tratamento
A transmissão ao ser humano acontece principalmente pelo consumo de alimentos e água contaminados, mas também pode ocorrer pelas vias fecal-oral, por isso fazer a higiene do que vai ser consumido, além de cozinhar bem os alimentos, são medidas de prevenção importantes, juntamente a manter o asseio pessoal.
O tratamento das infecções por E. coli é feito por antibióticos. Segundo Inaldo, um fenômeno recente é encontrar as bactérias super-resistentes fora do ambiente hospitalar, por isso é essencial que esse tipo de medicamento seja utilizado única e exclusivamente com prescrição médica.