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STARA- KI

Poesia na CidadeSTARA- KI

Quem, de ti, sobreviveu,

quando de mim, nasceste,

essa criança

vulnerável, destemida?

Sentes tocar,

com os teus pezinhos de terra,

serras invisíveis, estrelas lilases

horizontes sublimes que o teu

coração deixou de vislumbrar

com a venda que amarraste ao teu

corpo cego; tomado por olhos vazados de

solidão habitada por multidões

a brincar de cabra-cega.

Não te lembras mais como é brincar

de pega-pega?

Vai, pega a minha mão…

Agora, teus passos estão descalços de todas as proteções

que te cercearam ao ter cercarem de

gigantescos minaretes onde poucos

ousaram cantar, lá do alto, os hinos de

uma liberdade que ninguém jamais conseguiu ouvir

perto do chão.

Vai….

Chegou a hora de fechar os olhos.

Só assim. Só assim, criança,

é que irás perceber,

é que irás enxergar

sem perder-te de ti,

esse que, a todo tempo,

não deixou

de Estar Aqui.

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