O Palácio das Águas, inaugurado em 1955 durante a gestão do prefeito Philadelpho Gouvêa Neto, representa um marco significativo na história de São José do Rio Preto. Naquela época, com uma população de aproximadamente 60 mil habitantes e apenas 6 mil ligações de água, a construção simbolizava um avanço notável na infraestrutura da cidade.
No ano seguinte, o novo prefeito Alberto Andaló criou a Diretoria de Água e Esgoto (DAE), e em apenas dois anos, o número de ligações de água subiu para 10.600, enquanto as ligações de esgoto atingiram 6.000.
Em 2001, a criação do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae), sob a liderança do prefeito Edinho Araújo, consolidou Rio Preto como uma referência nacional em abastecimento e saneamento, posicionando a cidade no primeiro lugar entre os municípios com os melhores serviços nesses setores, segundo o Instituto Trata Brasil. Atualmente, a cidade possui 501.597 habitantes, 195.594 ligações de água e 248.579 economias (usuários).
Além de sua importância funcional, o Palácio das Águas também se destaca como um atrativo turístico, famoso por suas esculturas de sereias e pelo aerador, que, após a reforma da Estação de Tratamento de Água (ETA), foi desassociado do processo de tratamento e transformado em chafariz, mantendo seu valor simbólico para a população.
Em 2004, o Palácio das Águas foi tombado como patrimônio cultural de Rio Preto pelo Comdephact - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico. Em 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas de São José do Rio Preto, em concurso promovido pelo Diário da Região.
“O Palácio das Águas é um símbolo de Rio Preto, uma testemunha viva da evolução do saneamento básico no município. Como uma das sete maravilhas da cidade e patrimônio histórico tombado, sua preservação vai além da estética, representando um compromisso com a memória e a qualidade de vida da população”, afirma o superintendente do Semae, Nicanor Batista Jr.




