A chegada de um bebê é como um novo capítulo na vida, onde cada riso, choro e olhar curioso de um pequeno ser humano transforma a casa em um lugar cheio de novos sentidos. Com isso, os cenários de rotina dos adultos agora ganham cor, tudo feito para acolher e proteger.
Antes mesmo do bebê nascer, o quarto é o primeiro lugar que os papais de primeira viagem pensam em organizar.
O quartinho é o local onde a criatividade nasce é como pintar uma tela em branco. As decorações, sem dúvida, são um ponto importante a se pensar, além dos itens básicos: o berço, a cômoda e a cadeira de amamentação. O quarto deve ser versátil para poder acompanhar o crescimento do bebê, como explica a arquiteta Deise Costa.
“Móveis modulares podem ser adaptados com pequenos ajustes. Um bom exemplo é o quarto montessoriano: um espaço projetado para promover a independência e a autonomia da criança, adaptando o ambiente à sua altura e às suas necessidades”, indica.
O arquiteto Bruno Moraes, do BMA Studio, que recentemente virou pai do primeiro filho, compartilha conselhos valiosos para criar um lar que acompanhe o crescimento do bebê.
O início tudo o que os pais precisam são de elementos básicos: o bercinho, o trocador e a poltrona de amamentação, item essencial para conforto da mãe.
“Esses três móveis já formam a estrutura inicial para acolher um recém-nascido. Outros itens podem ser inseridos conforme a rotina da família se ajusta”, afirma o arquiteto.
Segundo Bruno, o grande erro de muitos pais é planejar o quarto apenas para os primeiros anos de vida. Para ele, o segredo é criar um projeto versátil, capaz de acompanhar o crescimento da criança e evitar reformas frequentes.
“Eu sempre recomendo pensar em dois layouts: um para a fase de recém-nascido com os itens essenciais que falamos acima e outro para quando a criança crescer, com cama, escrivaninha e até espaço para uma televisão. Foi o que fiz no quarto do meu filho. Todas as tomadas, pontos de luz e até a previsão de um painel de TV já foram planejados com antecedência, assim a casa pode acompanhar a vida da criança, em vez de se tornar um espaço limitado”, explica Bruno. (Colaborou Gabriela Costa)
