AMOR CORPORATIVO
Há mais de uma década, depois da leitura do livro "Empresas Humanizadas" de Raj Sisodia e da participação no Summit dos Small Giants nos Estados Unidos, fiz um slide para uma reunião de equipe com um coração para falarmos de amor no trabalho. Foi só então que senti a força de um tabu. Apesar de sempre termos tido uma cultura de acolhimento e aprendizado na CCLi Consultoria Linguística, falar de amor no trabalho parecia algo utópico. No entanto, tinha um sentimento desde aquela época que a base do sucesso de verdade estaria de alguma forma vinculada à força do amor ao que fazemos. E não por acaso, o bestseller "O Monge e o Executivo" que fala sobre liderança servidora traz na sua essência o poder do amor na liderança, pois estar a serviço para liderar é amar o papel que tem a desempenhar como líder.
Começamos a trabalhar em nossa cultura essa inclusão do amor como força motriz para realizarmos o nosso propósito. Foram anos e anos até que a pandemia chegou e catalisou algo que já estava mostrando sua potência. Não foi só a transformação digital que a pandemia intensificou. Ela também intensificou a busca pelo propósito no trabalho, a busca por um lugar em que possamos ser felizes por trabalhar e nos sentirmos realizados pela conexão com os valores, pessoas e com a missão à qual podemos servir enquanto trabalhamos. A saúde mental e o bem-estar entrou na pauta das empresas no pós-pandemia abrindo oportunidade para falarmos mais intensamente sobre o amor no trabalho.
O EmpreendeRH deste ano, o maior evento de gestão de pessoas do noroeste paulista, realizado pelo Cegente Educação Corporativa, trouxe como tema o Amor Corporativo. Além de trazer o tema, trouxe novamente a São José do Rio Preto Samanta Camargo, especialista na área que registrou a marca Amor Corporativo para trabalhar desenvolvimento humano alicerçado em pilares estruturantes que potencializam as relações de amor no trabalho. E tudo isso porque a felicidade está na qualidade das relações que cultivamos e porque para termos alta performance precisamos estar conectados com nosso potencial máximo. Profissionais felizes estão mais próximos do seu potencial máximo do que profissionais que lidam com frustrações e infelicidades constantes por conta das condições inadequadas do ambiente de trabalho em que estão.
O amor corporativo não é algo fofo, como a própria Samanta sempre diz. É simplesmente lidar com amor mesmo nas conversas difíceis que não precisam destruir ninguém. É lidar com amor frente aos insucessos e às incompetências para que se possa superar o problema mesmo que seja com um desligamento. É lidar com o respeito ao outro ser humano que dedica parte da sua vida à empresa. É incluir o sentimento mais nobre que todos nós sentimos e desejamos para nossas vidas. Todos nascemos para amar e todos somos mais felizes quando podemos fazer o que amamos. Uma cultura inovadora humanizada que se pauta pelo propósito como norte de toda a estratégia de negócios tem a força de incluir o amor para que possamos atingir resultados ainda mais ousados, sempre com nosso brilho dos olhos. Que possamos trabalhar para desenhar culturas com mais amor no mundo corporativo.