SILÍCIO

O silício é um mineral traço e o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, atrás apenas do oxigênio. Ele constitui 90% da crosta terrestre e é o terceiro elemento mais abundante no corpo humano. O silício pode ser encontrado na água, vegetais e animais. Os níveis de silício tendem a ser mais altos em alimentos derivados de plantas do que de origem animal. Ele é o terceiro oligoelemento mais abundante no corpo humano, após o ferro e o zinco. O silício, ao contrário de outros minerais, é necessário somente em pequenas quantidades para manter a saúde.
Os compostos de silício são empregados na fabricação de chips de computador, de vidros, cimentos, cerâmicas e plásticos (silicone).
O ácido ortossilícico e os metassilicatos são as principais formas de silício biodiponíveis, enquanto o amianto cristalino é um perigo para a saúde, porque pode desencadear doença renal, asbestose (fibrose pulmonar), comprometer a função pulmonar e aumentar o risco de câncer.
O silício apresenta efeitos hipocolesterolêmicos, o que significa que pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol e pode apresentar atividade antiateroma ao ser capaz de reduzir o acúmulo de placas no interior da parede das artérias. A ingestão de água mineral rica em silício pode contribuir com a remoção de alumínio tóxico do corpo através da urina.
O silício desempenha um papel fundamental na integridade da estrutura das unhas, cabelos e pele, na formação e manutenção do colágeno e tecido conjuntivo osteocatilaginoso, na mineralização e saúde óssea, na redução do acúmulo de metal na doença de Alzheimer, no fortalecimento do sistema imunológico e na diminuição do risco de aterosclerose. O silício é um mineral fundamental na composição do tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e ossos. Na pele, o silício atua na síntese de colágeno e na ativação de enzimas hidroxilantes, que são responsáveis pela resistência e elasticidade da pele, fortalecimento e no brilho do cabelo.
A deficiência de silício no corpo pode aumentar o risco de hipertensão arterial, aterosclerose, osteopenia e osteoporose, doenças articulares, Alzheimer e envelhecimento precoce.
As pessoas ativas fisicamente e as idosas necessitam de maior quantidade de ingestão de silício para compensar os danos nas articulações e tendões.
O dióxido de silício é um aditivo alimentar usado em produtos alimentícios como conservante, aglomerante para aumentar a textura, prolongar a vida útil de produtos alimentares, evitar que os ingredientes grudem uns nos outros e como antiespumante para reduzir a formação de espuma em líquidos. O dióxido de silício, uma forma menos biodisponível de silício, costuma ser utilizado em produtos em pó (proteínas, fermentos), sopas desidratadas, cereais, óleos vegetais, como branqueadores e purificadores de bebidas (cerveja e vinho), carnes processadas, gomas de mascar, açúcar e xaropes, sal e seus substitutos, temperos e especiarias.
Os alimentos que contêm silício são: leguminosas (vagem, lentilha), frutas (banana, maçã, laranja, pêssego, tâmaras, uvas e passas), legumes (pepino, aspargo, beterraba, rabanete, cebola branca, alho, cenoura, abóbora), folhas verdes (couve, espinafre, mostarda, repolho, alcachofra), cereais integrais (aveia, cevada, arroz), nozes, amêndoas, amendoim, semente de abóbora e girassol, chá, café, cerveja, peixe, frutos-do-mar, carne, ovos, leite.